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Mulheres tentam bater recorde com foto de biquíni na Inglaterra

Foto reuniu 300 mulheres, em Southend-On-Sea. Continue lendo »

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O que é Assédio sexual.

Assédio sexual é um tipo de coerção de caráter sexual praticada por uma pessoa em posição hierárquica superior em relação a um subordinado, normalmente em local de trabalho ou ambiente acadêmico. O assédio sexual caracteriza-se por alguma ameaça, insinuação de ameaça ou hostilidade contra o subordinado, com fundamento em sexismo.

Exemplos clássicos são as condições impostas para uma promoção que envolvam favores sexuais, ou a ameaça de demissão caso o empregado recuse o flerte do superior.

Geralmente a vítima do assédio sexual é a mulher, embora nada garanta que ele também não possa ser praticado contra homens, homossexuais ou não. Do mesmo modo o agressor pode ser homem (mais comum) ou mulher.

No Brasil o assédio está assim definido na lei número 10224, de 15 de maio de 2001: “Constranger alguém com intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente de sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.

No âmbito laboral, não é necessário que haja uma diferença hierárquica entre assediado e assediante, embora normalmente haja. A Organização Internacional do Trabalho define assédio sexual como “atos, insinuações, contatos físicos forçados, convites impertinentes, desde que apresentem uma das características a seguir:
a) Ser uma condição clara para manter o emprego;
b) Influir nas promoções da carreira do assediado;
c) Prejudicar o rendimento profissional, humilhar, insultar ou intimidar a vítima.

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O que é Mulher, definições sobre:

Uma mulher (do latim mulier) é um ser humano do sexo feminino. Esta atinge a fase adulta após percorrer a infância e a adolescência. Na infância, normalmente é denominada em português como menina e na adolescência como “a jovem” ou moça.

O termo mulher é usado para indicar tanto distinções sexuais biológicas, quanto distinções nos papéis sócio-culturais.

Passagens

As passagens da infância para a adolescência e da adolescência para a idade adulta são feitas pela sociedade, baseada em critérios tanto biológicos quanto sócio-culturais, e desta forma pode variar grandemente entre as culturas.

Símbolo

O símbolo de Vénus, também usado na biologia para o gênero feminino, remete à deusa Vénus, deusa do amor e da beleza na mitologia romana, equivalente à Afrodite na mitologia grega. É uma representação simbólica do espelho na mão do deusa Vénus ou um símbolo abstrato para esta deusa: um círculo com uma pequena cruz eqüilateral embaixo (Unicode: ♀). O símbolo de Vénus também representa a feminidade e na antiga alquimia representava o Cobre. Os alquimistas compunham o símbolo com um círculo (que representa o espírito) acima de uma cruz eqüilateral (que representa a matéria).

Idade e terminologia

A condição de mulher é o período na vida de uma fêmea após sua infância, geralmente marcado fisicamente pela ocorrência da menarca. Muitas culturas têm ritos de passagem para simbolizar a chegada da maturidade, como a confirmação em algumas ramificações do cristianismo, o B’nai Mitzvá no Judaísmo ou até mesmo o costume de se realizar uma celebração especial para um determinado aniversário, geralmente entre 12 e 21 anos, como o baile de debutante, geralmente realizado no aniversário de 15 anos. É interessante observar que debutante vem do francês débutante, que pode ser traduzido como “a jovem que se estréia na vida social”.

A palavra mulher pode ser usada genericamente significando todo o ser humano fêmea, ou especificamente, significar um humano fêmea adulto como contrastado a menina. A palavra menina significa originalmente uma criança do sexo feminino. Menina é usada atualmente de forma coloquial quando se refere a uma mulher nova ou solteira, ou de forma afetuosa. No início da década de 1970 o movimento feminista contestou tal emprego, e o uso da palavra como referência a uma mulher inteiramente crescida pode se considerado ofensivo. Em particular, termos anteriormente comuns, tais como a menina de escritório, já não são tão usados.

De forma recíproca, em determinadas culturas há a ligação entre a honra da família com a virgindade feminina. A referência a uma mulher solteira como mulher pode, em tal cultura, implicar na suposição de que ela já tenha tido uma experiência sexual, o que seria um insulto a sua família.

Biologia e gênero

Nos termos da biologia, os órgãos sexuais femininos estão envolvidos no sistema reprodutivo, enquanto que caracteres sexuais secundários estão envolvidos na nutrição da cria pré e pós o parto ou, de acordo com culturas, atraindo um emparceiro. Os ovários, além de regularem a produção de hormônios, produzem o gameta feminino, o óvulo, que quando fertilizado pelo gameta masculino, o espermatozóide, dá origem a um indivíduo geneticamente novo. O útero é um órgão composto por uma série de tecidos que promovem a proteção e a nutrição do feto. É revestido por uma camada de músculos lisos que realizam as contrações durante o parto para promover a saída da cria através do canal vaginal. A vagina é utilizada na cópula e no parto. Freqüentemente a palavra vagina é usada de forma coloquial e incorreta para se referir à vulva ou à genitália externa das fêmeas, que inclui também os lábios, o clitóris e a uretra. Os seios evoluíram a partir das glândulas de suor para a produção do leite, uma secreção nutritiva que é a característica mais específica dos mamíferos. Em mulheres maduras, o seio é geralmente mais proeminente quando comparado a maioria dos outros mamíferos, mesmo no período em que não está amamentando. Esta proeminência não é necessária para a produção de leite. É provavelmente o resultado da seleção sexual. O quadril apresenta um aumento de tamanho entre a infância e a maturidade sexual para permitir o acúmulo de reservas de energia em forma de gordura, para posterior utilização, quando servirão ao desenvolvimento do feto e à amamentação.

Um desequilíbrio de níveis hormonais e alguns produtos químicos, como o uso de drogas, podem alterar as características sexuais primárias ou secundárias do feto. A maioria das mulheres têm o cariótipo 46,XX, mas aproximadamente uma em cada mil mulheres será 47,XXX, e uma em 2500 mulheres será 45,X, porém tal variação não constitue problema para a portadora, pois em uma mulher normal XX, apenas um X está em funcionamento. Isto contrasta com o cariótipo masculino típico de 46, XY; assim, os cromossomos X e Y são conhecidos como cromossomo feminino e cromossomo masculino, respectivamente. Ao contrário do cromossomo Y, o X pode vir tanto da mãe como do pai. Sendo assim, os estudos de genética que focalizam a linhagem feminina usam o DNA mitocondrial, que tipicamente provém da mãe.


A maioria de mulheres ao terem a menarca já podem então ficar grávidas e terem a criança. Isto requer a fertilização interna de um dos seus óvulos com o esperma de um homem geralmente durante a atividade sexual, ou através de inseminação artificial ou da implantação cirúrgica de um embrião pré-existente. As mulheres geralmente alcançam a menopausa entre o final dos 40 anos e o início dos 50. Neste ponto, seus ovários cessam de produzir o estrogênio e ela já não pode mais ficar grávida.

Em geral, as mulheres sofrem das mesmas doenças que os homens. Entretanto, há determinadas doenças que afetam com mais freqüência as mulheres, tais como o lupus. Também há algumas doenças sexo-relacionadas que são encontradas mais freqüentemente ou exclusivamente nas mulheres, como por exemplo o câncer de mama, onde 80% dos casos são em mulheres contra 20% de ocorrência nos homens, o câncer cervical ou o câncer de ovário, exclusivo em mulheres. Mulheres e homens podem apresentar sintomas diferentes para a mesma doença e podem também responder diferentemente a um mesmo tratamento médico.

Nem sempre os fatores biológicos são suficientemente claros para determinar o género de uma pessoa. No caso das pessoas que apresentam intersexualidade (que misturaram características físicas e/ou genéticas dos dois géneros) podem ser usados outros critérios para justificar a decisão. Em termos legais esta decisão é tomada por terceiros pois, obviamente, um bébé não tem capacidade de a tomar e há a obrigação legal de classificar os cidadãos em termos de sexo. Há também mulheres que têm uma psicologia tipicamente masculina e/ou se sentem socialmente como homens na totalidade ou em diversos graus, ver transgénero e transexualidade.

Visão religiosa (bíblica)

Segundo a Bíblia, a mulher foi feita a partir uma costela de Adão, significando, com isso, que ela é a companheira, ou seja, está a seu lado, tal qual suas costelas. O osso da costela alude à igualdade entre homem e mulher, dado que não foi utilizado um osso inferior (um osso do pé por exemplo), nem um osso superior (do crânio por exemplo), mas sim um osso do lado. Outra interpretação, em sintonia com a primeira, lembra que a mulher é protetora da vida, dado que os ossos da costela protegem o coração.

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Definições sobre Movimentos feministas e algumas de suas formas

O movimento feminista vem se organizando e atuando em diferentes frentes de luta e em diferentes formas, tendo como consequência uma diversidade de vertentes que variaram ao longo da história e do contexto social: por meio da igualdade, da diferença e da separação, há porém, no feminismo um compromisso comum de por fim a dominação masculina e à estrutura patriarcal. As diferenças situam-se na identidade, no adversário, quais os focos de luta bem como as metas as quais se quer alcançar, as divergências vão da análise das raízes do patriarcalismo, a possibilidade de combater, de reformar o estado patriarcal e/ou capitalismo patriarcal, a heterossexualidade patriarcal ou ainda a dominação cultural.

O feminismo liberal e socialista tem a identidade nas mulheres como seres humanos e toma como adversário o Estado patriarcal e/ou capitalismo patriarcal, tem como meta direitos iguais, inclusive direito de ter filhos ou não. Concentrou seus esforços na obtenão de direitos iguais para homens e mulheres em todas as esferas da vida social, econômica e institucional.

As feministas radicais tiveram origem a partir daquelas mulheres que começaram a se organizar em oposição às contínuas discriminações que sofriam nas organizações de esquerda das quais participavam. Identificavam nos homens os agentes da opressão, tomando as outras formas de opressão como extensão da supremacia masculina. Concentravam seus esforços na conscientização e para tanto, organizavam grupos exclusivamente femininos.

O feminismo cultural tem a identidade na comunidade feminina, seus adversários são as instituições e os valores patriarcais, tem como meta a autonomia cultural.

O feminismo essencialista (espiritualismo, ecofeminismo) tem como identidade o modo feminino de ser, acreditam numa essência única feminina e tem como adversário o modo masculino de ser, tem como meta a liberdade matriarcal.

O feminismo lesbiano tem como identidade a irmandade sexual/cultural, como adversário a heterossexualidade patriarcal e como meta a abolição do gênero pelo separatismo.

Além dessas formas, há as identidades femininas específicas étnicas, nacionais, autodefinidas, estas tem identidade autoconstruídas por exemplo: feminista lésbica negra, tem como adversário a dominação cultural e como meta o multiculturalismo destituído de gênero.

Há ainda o feminismo pragmático (operárias, autodefesa da comunidade, maternidade etc.) que tem como identidade donas de casa, mulheres exploradas/agredidas e tem como adversário o capitalismo patriarcal e como meta a sobrevivência/dignidade.

Com a oposição de movimentações antifeministas, as diferenças entre feministas radicais e liberais foram cada vez mais ficando a margem, o que possibilitou a a aproximação entre essas correntes uma vez que seria necessária a união de forças para sustentar o movimento. Há também outro elemento a ser considerado ao se fazer a diferenciação das formas do feminismo que é o da geração, fator este que já não está relacionado à divisão entre radicais e liberais, mas ao maior grau de importância conquistado pelo lesbianismo, a importância dada a expressão sexual, e uma maior abertura para cooperar com os movimentos sociais masculinos, caracteristícas das gerações mais recentes.

Alguns tipos de organizações feministas podem ser encontrados: – Organizações nacionais, cuja principal exigência são os direitos iguais – Organizações prestadoras de serviços diretos (redes de grupos locais) – Organizações de defesa da mulher – especialistas

A partir da década de 60, uma década após Simone de Beauvoir ter escrito o livro O segundo sexo, aonde denúncia as raízes culturais e sociais da desigualdade sexual, as teorias feministas já passam a uma necessidade de compreensão do universo no qual a mulher está inserida a partir da construção social de sua condição. Incorporam, portanto outras frentes de luta, e começam a forjar o conceito de gênero e da hierarquia mascarada pela diferenciação de papéis.

Um movimento que tem suas origens no feminismo radical é o feminismo descontrutivista, que acredita ser o sexo (tanto no sentido biológico quanto social) uma construção social, que deve ser rejeitada enquanto unidade de classificação. Para esse tipo de feminismo, o paradigma de dois sexos deve ser substiuído por outro, que considere diversas sexualidades.

Embora muitas líderes do feminismo tenham sido mulheres, nem todas as pessoas adeptas do feminismo são mulheres e nem todas as mulheres são feministas. Um dos pontos de divergência no interior do movimento é a participação ou não de homens no movimento feminista.

O feminismo encontra bastante limitação fora do ocidente, onde esteve restrito durante o século XX. Os movimentos feministas esperam que suas ações e conquistas ganhem espaço em todo o mundo durante o século XXI.

Essa fragmentação e multiplicidade de identidades feministas, não se refere necessariamente a uma fraqueza, mas sim a uma força, já que encontramos sociedades caracterizadas por diversos conflitos sociais e lutas pelo poder, demandando diferentes formas de aliança e de autodefinição das identidades. Não há, portanto, um movimento único feminista, mas muitas identidades diferentes e autônomas, alcançando micropoderes, baseados nas experiências adquiridas pela vida. Estas experiências são tão diferentes que denunciam a multiplicidade de identidades femininas e o multiculturalismo que não podem ser negligenciados ou ser uma única forma imposta pelo patriarcalismo.

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Definições sobre o Dia Internacional da Mulher.

O Dia Internacional da Mulher é celebrado a 8 de Março. É um dia comemorativo para a celebração dos feitos económicos, políticos e sociais alcançados pela mulher.

A ideia da existência de um dia internacional da mulher foi inicialmente proposta na virada do século XX, durante o rápido processo de industrialização e expansão económica que levou aos protestos sobre as condições de trabalho. As mulheres empregadas em fábricas de vestuário e indústria têxtil foram protagonistas de um desses protestos em 8 de Março de 1857 em Nova Iorque, em que protestavam sobre as más condições de trabalho e reduzidos salários.

Existem outros acontecimentos que possam provar a tese como o incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, que também aconteceu em Nova Iorque, em 25 de março de 1911, onde morreram 146 trabalhadoras. Segundo esta versão, 129 trabalhadoras durante um protesto teriam sido trancadas e queimadas vivas. Este evento porém nunca aconteceu e o incêndio da Triangle Shirtwaist continua como o pior incêndio da história de Nova Iorque.

Muitos outros protestos se seguiram nos anos seguintes ao episódio de 8 de Março, destacando-se um outro em 1908, onde 15.000 mulheres marcharam sobre a cidade de Nova Iorque exigindo a redução de horário, melhores salários, e o direito ao voto. Assim, o primeiro Dia Internacional da Mulher observou-se a 28 de Fevereiro de 1909 nos Estados Unidos da América após uma declaração do Partido Socialista da América. Em 1910, a primeira conferência internacional sobre a mulher ocorreu em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, e o Dia Internacional da Mulher foi estabelecido. No ano seguinte, esse dia foi celebrado por mais de um milhão de pessoas na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça, no dia 19 de Março. No entanto, logo depois, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 140 costureiras; o número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Além disto, ocorreram também manifestações pela Paz em toda a Europa nas vésperas da Primeira Guerra Mundial.

No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920, mas esmoreceu. Foi revitalizado pelo feminismo na década de 1960. Em 1975, designado como o Ano Internacional da Mulher, a Organização das Nações Unidas começou a patrocinar o Dia Internacional da Mulher.

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Quais as estatísticas mundiais sobre o Feminismo.

Apesar dos avanços feitos pelas mulheres no que respeita à igualdade no mundo ocidental, há um longo caminho a percorrer para se chegar à igualdade, de acordo com as seguintes estatísticas:

  • As mulheres detêm apenas 1% da riqueza mundial, e ganham 10% das receitas mundiais, apesar de constituirem 49% da população.
  • Quando se considera a criação dos filhos e o trabalho doméstico, as mulheres trabalham mais do que os homens, quer no mundo industrializado, quer no mundo subdesenvolvido (20% a mais no mundo industrializado, 30% no resto do mundo).
  • As mulheres estão sub-representadas em todos os corpos legislativos mundiais. Em 1985 a Finlândia detinha a maior percentagem de mulheres na legislatura nacional, com aproximadamente 32% (cf. NORRIS, P.. Women’s Legislative Participation in Western Europe, West European Politics). Atualmente, a Suécia tem o maior número, com 42%. A média mundial é apenas 9%.
  • Em média, mundialmente, as mulheres ganham 30% menos do que os homens, mesmo quando têm o mesmo emprego.

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Definições sobre o feminismo atual.

Muitas feministas acreditam que a discriminação contra mulheres ainda existe tanto em países subdesenvolvidos quanto em países desenvolvidos. O quanto de discriminação e a dimensão do problema são questões abertas.

Existem muitas idéias no movimento a respeito da severidade dos problemas atuais, sua essência e como enfrentá-los. Em posições extremas encontram-se certas feministas radicais que argumentam que o mundo poderia ser muito melhor se houvessem poucos homens. Algumas feministas afastam-se das correntes principais do movimento, como Camille Paglia; se afirmam feministas mas acusam o feminismo de ser, por vezes, uma forma de preconceito contra o homem. (Há um grande número de feministas que questiona o rótulo “feminista”, aplicado a essas dissidentes.)

Muitas feministas, no entanto, também questionam o uso da palavra “feminismo” para se referir a atitudes que propagam a violência contra qualquer género ou para grupos que não reconhecem uma igualdade entre os sexos. Algumas feministas dizem que o feminismo pode ser apenas uma visão da “mulher como povo”. Posições que se baseiam na separação dos sexos são consideradas, para esses grupos, sexistas ao invés de feministas.

Há feministas que fazem questão de assumir diferenças entre os sexos — ao contrário da corrente principal que sugere que homem e mulher são iguais. A ciência moderna não tem um parecer claro sobre a extensão das diferenças entre homem e mulher, além dos aspectos físicos (anatómicos, genéticos, hormonais). Essas feministas sustentam que, embora os sexos sejam diferentes, nenhuma diferença deve servir de base à discriminação.

O debate sobre questões feministas no Ocidente não deve, no entanto, distrair o movimento feminista de seu principal objectivo no século XXI: promover maiores direitos para as mulheres nas sociedades do Oriente.

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Quais as Críticas ao feminismo.

O movimento social de mulheres, andando de mãos dadas com o feminismo conseguiu uma série de avanços na sociedade ocidental. O sufrágio universal, proteção legal para trabalhadoras gestantes, criação de delegacias específicas para mulheres, abolição de algumas leis misóginas, etc.

Mas, como todo movimento de mudança social, o movimento de mulheres recebeu algumas reações contrárias, algumas das quais claramente misóginas. É complicado falar em críticas ao feminismo, porque é complicado falar em feminismo, tendo em vista que são várias correntes de pensamento e não apenas uma. Porém existem algumas críticas ao “feminismo em geral” ou a idéia que se tem do que seja o feminismo.

Alguns críticos (tanto homens quanto mulheres) pensam que as feministas estão efectivamente pregando o ódio contra os homens, ou tentando mostrar a inferioridade do homem; argumentam que se as palavras “homem” e “mulher” forem substituídas por “negro” e “branco”, os textos feministas podem se transformar naturalmente em manifestos racistas. Essas são críticas que cabem se aplicadas a pensadoras como Valerie Solanas -que propõe a eliminação masculina em seu SCUM Manifesto- mas que não cabem se aplicadas indiscriminadamente a qualquer pensamento feminista. Na verdade, parecem aquelas críticas do começo do século XIX que viam as sufragettes como odiadoras-de-homens, é uma crítica que reduz as sutilezas e questionamentos profundos de como funcionam as relações opressoras de gênero a um simples não-gostar.

Outros críticos dizem que, por conta do feminismo, os homens começam a ser oprimidos; a crítica diz que em países como os EUA a taxa de suicídios entre homens tem crescido bastante desde a década de 70, sendo maior do que a taxa entre a população feminina, e tenta concluir com isso que os homens estão se matando mais devido a uma contra-opressão por parte das mulheres. As feministas se defendem afirmando que não há relação causal necessária entre o feminismo e o aumento do suicídio masculino.

Alguns grupos conservadores vêem o feminismo como elemento de destruição dos papéis tradicionais dos géneros e dos valores da família nuclear, nomeadamente quando o pai e a mãe são trabalhadores bem sucedidos e ocupados, não sobrando ninguém para cuidar bem das crianças. As feministas geralmente respondem que os papéis tradicionais de género servem para silenciar e oprimir a mulher e que a família nuclear é a semente da sociedade patriarcal.

Outra crítica é de que a justiça, a partir da intervenção feminista, tem privilegiado mulheres em disputas legais do tipo custódia das crianças em caso de divórcio, ou em casos de assédio sexual aonde seria quase que impossível para um acusado provar-se inocente. Outras críticas estão ligadas a questão de acção afirmativa.

Mais algumas críticas, e essas são mais interessantes, são voltadas a tipos específicos de feminismo:

Feministas pós-coloniais criticam as formas ocidentais de feminismo, notadamente o feminismo radical e sua tentativa de universalizar a experiência de ser mulher. As pós-coloniais argumentam que o conceito generalizado e global de que é ser mulher geralmente é baseado em padrões de classe média e de mulheres brancas, e logo não é capaz de lidar com experiências de mulheres para as quais o preconceito de género é apenas secundário ou terciário, em relação ao preconceito racial e de classe social.

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Quais os efeitos do feminismo no Ocidente.

O feminismo foi responsável por várias mudanças nas sociedades ocidentais como:

  • o direito ao voto (para as mulheres)
  • crescimento das oportunidades de trabalho para mulheres e salários mais próximos aos dos homens, muito longe ainda de oportunidades e promoções equiparadas
  • direito ao divórcio
  • controle sobre o próprio corpo em questões de saúde, inclusive quanto ao uso de preservativos e ao aborto.

Algumas feministas dizem que muito falta a ser conquista nessas frentes, e as feministas do terceiro mundo muito provavelmente não tomariam essas conquistas por reais. A medida que a sociedade ocidental aceita os princípios feministas, exigências que antes pareciam absurdas se tornam convencionais e inquestionáveis: hoje em dia poucas pessoas questionariam o direito ao voto ou à propriedade de terras para mulheres, direitos que pareciam insensatos há 100 anos.

Em alguns casos (notadamente em relação aos salários iguais pela mesma função), apesar dos avanços, o movimento feminista ainda precisa batalhar para alcançar os objetivos completos. Os homens recebem salários maiores de mulheres na mesma função.

Em países Ocidentais, e já há vários , onde as mulheres ganham mais que os Homens. No entanto, as mulheres tendem a não apostar na carreira, por opção própria, e muitos homens também se queixam que tem menos “desculpas” para faltar ao emprego para cuidar dos filhos, para licenças de paternidade, para ir à escola, etc. Feitas as contas aos salários à hora, as mulheres trabalham muito menos horas em países desenvolvidos, e ganham mais, e têm mais direitos. Várias feministas, têm lutado pois não conseguem de facto apoios dos maridos, pois eles não podem, acabando por ser eles os prejudicados em trabalhos. Em países como a Suécia, Noruega, e outros, tem-se dado licenças de paternidade iguais, Guarda Conjunta, e outros, pois homens e mulheres, e até sindicatos, viram que havia discrinação contra os homens, que prejudicava todos.

Feministas propõe frequentemente o uso de uma linguagem não sexista, que utiliza, por exemplo, “senhorita” tanto para mulheres casadas como para mulheres solteiras. Também procuram criticar o uso de palavras que derivam do género masculino para descrever coisas relativas tanto à mulher quanto ao homem (por exemplo, homem para designar o ser humano; ou o uso de pronomes masculinos no plural, quando em referência a grupo de homens e mulheres — eles). Isso pode ser visto como uma tentativa de eliminar o sexismo de algumas línguas, pois algumas feministas acreditam que a linguagem afeta diretamente a percepção da realidade (veja hipótese de Sapir-Whorf). Existem línguas que possuem pronomes masculinos, femininos e neutros; nos locais onde a língua não impõe uma preferência por género, a discussão sobre linguagem sexista tende a ser minimizada. Mas uma vez que o idioma inglês (que é sexista) se torna a cada dia uma língua universal, o debate sobre linguagem sexista adquire importância.

Efeitos na educação moral

Aqueles que se opõe ao feminismo dizem que a busca da mulher por poder externo, aparente, em oposição à força interior no sentido de afetar a ética e os valores de outras pessoas, deixou um vácuo na área da educação moral, área em que tradicionalmente a mulher tinha influência. Algumas feministas argumentam que a educação, incluindo a educação moral, não devem ser encarada como responsabilidade exclusiva da mulher. Paradoxalmente, alguns dizem que a educação dada em casa pelas mães é uma maneira de agir feminista. Esses argumentos são muito discutidos, no que tange a responsabilidade do ensino de valores sociais e compaixão para as crianças.

Efeitos nas relações heterossexuais

O feminismo certamente teve efeitos nas relações heterossexuais, no Ocidente e em outros locais onde se fez presente.

Em alguns relacionamentos, houve uma mudança sensível na relação entre o homem e a mulher. Ambos tiveram de se adaptar a novas situações. Em alguns momentos específicos como na primeira e na segunda guerra mundial foi necessária a presença da mulher na esfera do trabalho, mas ainda por necessidades econômicas daquele contexto, posteriormente a mulher passa a absorver de maneira mais homogênea as necessidades do mercado de trabalho, mulheres de classe média também passam a ocupar essa esfera.

A mulher é sobrecarregada pela tripla jornada de trabalho: o trabalho doméstico, o trabalho formal e remunerado e o papel de cuidar dos filhos. Essa nova condição coloca para os relacionamentos tradicionais entre homens e mulheres um questionamento quanto a divisão de funções entre ambos: já que a mulher ocupa também o lugar de provedora, quem cuida dos filhos? quem faz o trabalho doméstico? Logo, a luta das mulheres por creche, como direito de toda criança a ser garantido pelo estado, faz parte também da luta feminista.

Em países mais patriarcalistas como o Brasil, ainda que as mulheres tenham somado as atividades da casa e trabalho, há ainda muita dificuldade em se estabelecer uma relação de igualdade no que diz respeito a divisão de tarefas domésticas, inclusive por conta do enraízamento cultural de papéis masculinos e femininos cristalizados.

Outra reivindicação do feminismo é a licença paternidade com o mesmo tempo para o homem e para mulher, ainda que, a exceção, em alguns países isso já ocorra, não é um direito garantido em todos os países.

Quanto ao comportamento sexual, as mulheres passaram a ter mais controle sobre seus corpos, e passaram a vivenciar o sexo com mais liberdade do que antes lhes era permitido. A consequência dessa revolução sexual é vista como positiva, uma vez que homens e mulheres passaram a poder ter experiências sexuais mais livres e compartilhadas. Entretanto algumas feministas argumentam que a revolução sexual foi benéfica apenas para os homens, uma vez que ainda se mantém valores diferentes para o que fazem homens e mulheres na vida sexual.

Alguns outros elementos abalaram a estrutura tradicional de família: a possibilidade do divórcio, o avanço da tecnologia que criou condições para a mulher se reproduzir sem que dependa de um parceiro, e as novas possibilidades de relacionamento, vem colocando em questão a estrutura patriarcal de família.

Efeitos na religião

O feminismo teve grande efeitos em variados aspectos da religião. Nas correntes liberais do protestantismo, a mulher agora pode ser ordenada clériga, e em algumas correntes do judaísmo a mulher pode ser ordenada rabina e cantor . Nesses grupos cristãos e judaicos a mulher adquiriu certa igualdade perante o homem, na capacidade de obter posições de poder. Essas mudanças enfretam resistência na igreja católica e no Islão. Toda a tradição do Islão proíbe as mulheres muçulmanas de ocupar posições religiosas e de estudo da religião. Movimentos liberais dentro do islamismo procuram trazer reformas ao Islão que permitam, por exemplo, a participação mais efetiva das mulheres.

Na Igreja Católica o Santo Padre João Paulo II escreveu a Encíclica Da Dignidade da Mulher, onde fala sobre o papel fundamental das mulheres na história do Cristianismo. As religiosas católicas não fazem parte da hierarquia da Igreja, a qual possui três graus que são: os diáconos, os padres e os bispos. Segundo a referida encíclica há papéis femininos e masculinos na Igreja, uma divisão de tarefas. As mulheres religiosas são consagradas a Deus, a diferença entre os dois papéis está na função sacerdotal ministerial, que é destinada apenas aos homens. E prosseguindo, o Santo Padre afirma que o paraíso não é destinado aos ministros, mas antes aos santos, homens ou mulheres.

O Budismo também passou a autorizar mulheres e tem um caso na Europa, mas é tudo ainda muito incipiente.

O feminismo também foi importante no desenvolvimento de novas formas de religião. Especialmente as religiões neopagãs , que enfatizam a importância de uma deusa ou divindade feminina além da masculina, e questionam a sujeição da mulher nas religiões tradicionais. Certo ramo da Wicca -A Religião da Bruxaria Pagã-conhecido como Wicca Diânica tem sua origem no feminismo. Próximo a Wicca, há o feminismo mágico, corrente que argumenta quanto a incompreensão dos homens para com aquilo que chamam de bruxas, ou seja, mulheres com conhecimento científico ou médico superior. A auto-identificação como bruxas revela a posição dessas feministas em recuperar conhecimentos perdidos em razão da perseguição e eliminação das bruxas no passado.

O feminismo também discute o papel das mulheres na mitologia das religiões tradicionais. Especialmente no caso de Maria, é discutida a contradição de se acreditar que foi mãe e virgem, o que levaria muitas mulheres a aspirar um ideal impossível, e portanto teria consequências negativas em relação à sexualidade feminina.

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O que é Feminismo.

A definição de feminismo como um movimento político de mulheres que lutam pela eqüidade com relação aos homens, embora seja a definição mais recorrente não é a mais precisa.

No verbete equivalente em inglês temos a definição de feminismo como uma ideologia que objetiva a igualdade – ou o que seria mais preciso – a eqüidade entre os sexos. Contudo, há autoras feministas que procuraram demonstrar como a própria concepção de sexo biológico advém de uma compreensão simbólica do mundo que é orientada pela concepção de gênero.

O verbete equivalente em francês define feminismo como um conjunto de idéias políticas, filosóficas e sociais que procuram promover os direitos e interesses das mulheres na sociedade civil. No entanto, os feminismos, em suas múltiplas formas (como veremos a seguir), estão relacionados a desejos, políticas e interesses de outros grupos civis, não somente de mulheres.

Autoras e autores como Joan Roughgarden (Department of Biological Sciences Stanford University) , Anne Fausto-Sterling (Department of Molecular and Cell Biology at Brown University) e Thomas Laqueur (Department of History, University of California Berkeley), procuraram observar a suposta justificativa biológica da divisão binária entre os sexos para compreender os pressupostos que sustentariam tal divisão binária fêmea/macho, e subseqüente heterossexualidade, e concluíram, cada qual à sua maneira, que não há uma materialidade anterior ao pensamento humano que justifique a divisão binária entre os sexos, mas que essa divisão existe como modo de pensar e dar sentido à experiência.

Dessa forma, compreende-se que a divisão entre os sexos é uma forma cultural, histórica e, portanto, situacional de dar sentido ao mundo.

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