Clínica de Rafael Ilha em Embu Guaçu está interditada

Ex-Polegar foi preso na noite de terça-feira ao tentar internar uma mulher contra a vontade.
Ele disse que a levaria para clínica; Vigilância Sanitária diz que o local não está funcionando.

A clínica para tratamento de dependentes químicos que o ex-Polegar Rafael Ilha mantinha em Embu Guaçu, na Grande São Paulo, está interditada desde o início do ano, de acordo com a Vigilância Sanitária do município. Preso na noite de terça-feira (1º), acusado pela polícia de tentar seqüestrar uma mulher, ele alegou que a levaria para passar por tratamento na clínica.

O boletim de ocorrência registrado no 5º Distrito Policial, da Aclimação, informa que a clínica fica em um endereço que não existe. O telefone que Rafael disse ser de sua casa, cai na clínica, chamada “Comunidade Terapêutica Ressurreição” – e ninguém atende.

Um outro estabelecimento que o cantor mantinha na cidade de Itapecerica da Serra, também na Grande São Paulo, está fechada. A informação é da Secretaria de Saúde do município.

Histórico

Rafael Ilha acumula passagens pela polícia. Ele foi preso pela primeira vez em setembro de 1998, quando tentava assaltar pessoas num cruzamento para comprar drogas. No ano seguinte, foi detido por dirigir uma moto na contramão. Depois, foram duas outras prisões por porte de cocaína. Em 2000, o ex-integrante do grupo Polegar passou mal depois de engolir uma caneta, três isqueiros e uma pilha, durante uma crise de abstinência. Em 2005, foi detido em Itapecerica da Serra, em frente à clínica dele, com uma arma calibre 380, com numeração raspada.

A polícia disse que policiais viram quando Rafael receitava, por telefone, medicamentos para os internos da clínica dele. Nesta manhã, ele foi transferido para o 2º Distrito Policial, no Bom Retiro, onde aguarda remoção para uma unidade prisional.

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